Picada de Cascavel – Crotálico

Picada de Cascavel – Crotálico

Antes de aplicar o soro:
Prometazina
50mg (2ml)
Intramuscular
Ampola
Fazer 1/2 amp. IM.
e
Hidrocortisona
500mg
Endovenoso
Ampola
Fazer 1 amp. EV.
Soroterapia:
Soro anticrotálico (SAC)
Endovenoso
Ampola
Acidente leve: 5 ampolas EV; Acidente moderado: 10 ampolas EV; Acidente grave: 20 ampolas.
ou
Soro antibotropicocrotálico (SABC)
5 mg/mL + 1,5 mg/mL ( amp 10ml)
Endovenoso
Ampola
Acidente leve: 5 ampolas EV; Acidente moderado: 10 ampolas EV; Acidente grave: 20 ampolas.
Se oligúria:
Solução de Manitol 20%
Endovenoso
Ampola
Fazer 100 mL EV.
ou
Furosemida
20mg
Endovenoso
Ampola
Fazer 1 amp. + 10 ML AD, EV
Alcalinização da urina:
Bicarbonato de sódio
1 mEq/kg
Endovenoso
Ampola
Bolus + infusão contínua: 3 ampolas de Bicarbonato de sódio + 1 litro de soro glicosado 5% em velocidade 1,5-2 vezes maior do que a velocidade de hidratação da manutenção.
Antes de aplicar o soro:
Prometazina
50mg (2ml)
Intramuscular
Ampola
Fazer 0,5 mg/kg. IM
e
Hidrocortisona
500mg
Endovenoso
Ampola
Fazer 10 mg/kg. EV.
Soroterapia:
Casos leves: pápula branca no local da picada, eritema violáceo, dor e queimação em local variável, sem sintomas sistêmicos. – Tratamento sintomático. Observar paciente por 6h e acompanhamento ambulatorial por 72h. Casos moderados: lesão característica, dor intensa no local, náuseas e vômitos, rash cutâneo ou petéquias, sem alteração laboratorial sugestivo de hemólise. – Soro antiaracnídeo 5 amp. EV. – Prednisona 1 mg/kg/dia por 5 dias. – Observação por 24h. Casos graves: lesão característica, dor intensa no local, anemia, icterícia, alterações laboratoriais sugestivas de hemólise. – Soro antiaracnídeo 10 amp. EV independente do tempo de ocorrência. – Internação em UTI.
Posologia não encontrada.

Nota:

Clínica: paralisia facial, visão turva ou dupla, ptose palpebral, mioglobinúria, insuficiência renal aguda, náuseas e vômitos, fasciculações e mialgias.

1. Lavar a ferida com água e sabão.
2. Tratamento sintomático para alívio de sintomas.
3. Solicitar avaliação laboratorial: HMG, EAS, Ureia, Creatinina, Tempo de Coagulação, CK (Creatinoquinase).
4. Hidratação (objetivo: manter diurese de 30 a 40 ml/h em adultos).
5. Manter pH urinário > 6,5:
- Se pH urinário < 6,5 com pH plasmático entre 7,4 e 7,5: fazer Na²HCO³ a 8,4% segundo seu défict e reavaliar.
- Dose empírica em casos graves de 1mEq/kg = 1ml/kg.
- Se pH urinário > 7,5 com pH plasmático < 6,0: Acetozolamida comp. 250 mg. Fazer 5 mg/kg/dose de 8/8h.
6. Fazer controle sérico de K+.

Manter diurese de 30-40 mL/hora. Se necessário, induzir diurese com medicamentos.

Manter o pH urinário acima de 6,5 pela alcalinização da urina com a administração parenteral de bicarbonato de sódio monitorizada por gasometria arterial.

Referências Bibliográficas:

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de controle de escorpiões. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

Fundação Nacional de Saúde (BR). Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2a ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001.

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