Clínica: paralisia facial, visão turva ou dupla, ptose palpebral, mioglobinúria, insuficiência renal aguda, náuseas e vômitos, fasciculações e mialgias.
1. Lavar a ferida com água e sabão.
2. Tratamento sintomático para alívio de sintomas.
3. Solicitar avaliação laboratorial: HMG, EAS, Ureia, Creatinina, Tempo de Coagulação, CK (Creatinoquinase).
4. Hidratação (objetivo: manter diurese de 30 a 40 ml/h em adultos).
5. Manter pH urinário > 6,5:
- Se pH urinário < 6,5 com pH plasmático entre 7,4 e 7,5: fazer Na²HCO³ a 8,4% segundo seu défict e reavaliar.
- Dose empírica em casos graves de 1mEq/kg = 1ml/kg.
- Se pH urinário > 7,5 com pH plasmático < 6,0: Acetozolamida comp. 250 mg. Fazer 5 mg/kg/dose de 8/8h.
6. Fazer controle sérico de K+.
Manter diurese de 30-40 mL/hora. Se necessário, induzir diurese com medicamentos.
Manter o pH urinário acima de 6,5 pela alcalinização da urina com a administração parenteral de bicarbonato de sódio monitorizada por gasometria arterial.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de controle de escorpiões. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
Fundação Nacional de Saúde (BR). Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2a ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001.