Clínica: inicia-se de maneira generalizada com diversas manifestações, como as crises tônico-clônicas, de ausência, tônica, mioclônica, entre outras.
A crise tônico-clônica é a crise mais conhecida e, quando é generalizada desde o início, não apresenta aura e começa com uma fase tônica em que há perda de consciência e da postura, extensão das costas, pescoço e pernas, flexão dos antebraços, desvio ocular cefálico, respiração ruidosa e cianose.
Segue-se a fase clônica com espasmos musculares violentos e generalizados, em que persiste a cianose e pode haver perda de esfíncteres.
Após, segue-se o período pós-ictal, com cefaleia, dor muscular, fadiga, sonolência e confusão mental.
A crise de ausência ocorre mais frequentemente na infância e caracteriza-se por perda súbita da consciência, sem perda da postura, com a fixação do olhar e sem resposta aos estímulos.
Essas crises costumam durar entre 2 a 20s e podem se repetir várias vezes durante um dia.
Alguns pacientes continuam em suas atividades motoras que realizavam antes da crise.
Pode ocorrer fenômenos motores breves, como piscamento e mastigação.
Thurman DJ, Begley CE, Carpio A, et al. The primary prevention of epilepsy: A report of the Prevention Task Force of the International League Against Epilepsy. Epilepsia. 2018; 59(5):905-914.