Homocisteína

Homocisteína

Valor de referência: 1–2.12 mg/L (homens) / 0.53–2 mg/L (mulheres)
Se diminuído: Deficiência da Cobalamina (vitamina B12); deficiência de Ácido fólico (vitamina B9); deficiência de Piridoxina (vitamina B6); arteriosclerose; homocistinúria; insuficiência renal; lúpus eritematoso sistêmico; hipotireoidismo; variante termolábil homozigótica da homocisteína; deficiência homozigótica da cistationina-b-sintetase; deficiência heterozigótica da cistationina-b-sintetase; deficiência da metionina sintetase; deficiência da metileno-tetraidrofolato-redutase (MTHFR); menopausa; idade avançada; após ingestão de proteínas; drogas (corticoesteroides, Ciclosporina, Fenitoína, Metotrexato, Trimetoprim, Carbamazepina).
Se aumentado: Tabagismo, Drogas: carbamazepina, isoniazida, metotrexato, penicilamina, fenitoína, Homocistinúria, Deficiências de vitaminas (ácido fólico, B6, B12)
Resumo

A homocisteína é um aminoácido sulfurado que se forma durante o metabolismo da metionina, outro aminoácido presente em proteínas de origem animal. A homocisteína é normalmente convertida em cistationina e, posteriormente, em cisteína com a ajuda de algumas vitaminas, como ácido fólico (vitamina B9), vitamina B12 e vitamina B6.

Níveis elevados de homocisteína no sangue estão associados a certos problemas de saúde e são considerados um fator de risco independente para doenças cardiovasculares. Aqui estão alguns pontos relacionados à homocisteína:

  1. Fatores de Risco Cardiovascular: Altos níveis de homocisteína no sangue foram associados a um maior risco de doenças cardiovasculares, incluindo aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias.
  2. Danos aos Vasos Sanguíneos: Acredita-se que a homocisteína elevada possa causar danos aos vasos sanguíneos, tornando as paredes arteriais mais suscetíveis à formação de placas.
  3. Coagulação Sanguínea: A homocisteína elevada pode aumentar a coagulação do sangue, o que pode contribuir para a formação de coágulos.
  4. Neurologia: Alguns estudos sugeriram uma possível ligação entre níveis elevados de homocisteína e distúrbios neurológicos, como doença de Alzheimer e declínio cognitivo.
  5. Deficiências Nutricionais: Níveis elevados de homocisteína muitas vezes estão associados à deficiência de vitaminas B, especialmente ácido fólico, vitamina B12 e vitamina B6.
  6. Fatores Genéticos: Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para ter níveis mais elevados de homocisteína.

Manter níveis adequados de vitaminas B na dieta, especialmente ácido fólico, pode ajudar a manter os níveis de homocisteína dentro da faixa normal. A ingestão de alimentos ricos em folato (forma natural de ácido fólico), como vegetais de folhas verdes, leguminosas e cereais fortificados, é uma estratégia importante.

É importante notar que a relação entre homocisteína e doenças cardiovasculares é complexa e ainda objeto de pesquisa. Embora alguns estudos sugiram uma associação entre níveis elevados de homocisteína e doenças cardiovasculares, ainda não está claro se reduzir os níveis de homocisteína diretamente resultará em uma redução do risco cardiovascular.

Se houver preocupações sobre os níveis de homocisteína ou fatores de risco cardiovascular, é recomendável discutir com um profissional de saúde, que pode orientar a avaliação adequada e fornecer orientações sobre o manejo adequado, que pode incluir ajustes na dieta, suplementação de vitaminas B ou outras intervenções.

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